quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amor não correspondido

Era uma vez um vampiro. Um vampiro que amava um espelho.
Sim, o grande amor da sua vida era um espelho.
Seu maior sonho, era que o espelho refletisse a sua imagem,
que o amasse do mesmo jeito que ele amava.
Todos os dias ele se olhava no espelho, passava todo seu tempo livre
olhando pro espelho, mas sua imagem não aparecia, era sempre o mesmo vazio.
Ele fazia de tudo, amava com todas as suas forças, mas o reflexo nunca aparecia.
Ele queria entender o porque, se ele amava tanto, porque não tinha nenhum retorno?
Somente amor não era suficiente?
Ele não parava de pensar no seu amor, pensava no trabalho, enquanto dormia,
sonhava...
Mas o vampiro não desistia, continuava amando o espelho, mesmo sabendo que
não teria retorno desse amor, mas pra ele, isso não era tempo perdido...
Não se manda no coração.
O vampiro ja estava quase se acostumando, a não conseguir ver seu reflexo no espelho,
a amar e não ser amado...
Até que um dia, após chegar do trabalho, o vampiro viu um cartão caído no chão,
próximo ao espelho... era um cartão de aniversário!
Para ele, de seu amor... No cartão dizia apenas:
Feliz aniversário, meu Amigo!
Naquele dia o Vampiro chorou, emocionado, talvez de alegria, mas
seu coração continuava triste, pq ele sabia, que o espelho nunca o amaria.

Um comentário:

  1. E dizem que eu escrevo bem ¬¬'
    Não sei se entendi bem o jogo dos encaixes, mas como se trata de um espelho, dá se a idéia de "amor-próprio", mas bem, acho que não deve ser isso.
    Por outro lado, dá pra se ver bem que amigos (em si) trazem uma boa alegria para o vampiro, embora ele esteja meio assim, por causa do amor.
    A história retrata bem o próprio poeta, mas uma vez que o espelho não tem conhecimento do amor dele, não há como o espelho reagir.

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